Monte Everest: Cofira 10 Curiosidades

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Trilha no Monte Everest (Fonte: pixabay.com/pt)

O Monte Everest, situado na fronteira entre o Nepal e o Tibete (China), é a montanha mais alta do mundo, com impressionantes 8.848,86 metros de altitude. Reconhecido como o maior desafio para alpinistas, ele atrai aventureiros de todas as partes do planeta em busca de superação e conquista. No entanto, o Everest é muito mais do que um destino de escalada. Dessa forma, essa majestosa montanha, rica em história e mistérios, guarda inúmeros aspectos fascinantes. A seguir, apresentamos 10 curiosidades incríveis que revelam o quanto o Monte Everest é verdadeiramente impressionante e enigmático.

1. A montanha mais alta da Terra

O Monte Everest atinge 8.848,86 metros acima do nível do mar, de acordo com a medição mais recente, realizada em 2020. Além disso, seu cume é o ponto mais alto da Terra. A altitude do Everest é tão grande que, do topo, é possível observar uma parte do planeta curvando-se ao fundo.

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2. O nome “Everest” homenageia um geógrafo britânico

Embora a montanha seja conhecida por nomes locais, como Sagarmatha no Nepal e Chomolungma no Tibete, ela foi batizada de Everest em homenagem a George Everest, um geógrafo britânico do século XIX. Ele nunca visitou a montanha, mas teve um papel importante na cartografia da região. Por isso, o nome foi dado em 1865, após sua aposentadoria, e se tornou mundialmente conhecido.

 

3. Temperaturas extremas no topo

O clima no topo do Everest é rigoroso. Durante o inverno, as temperaturas podem cair a -60°C, enquanto no verão, o frio continua intenso. Além disso, os ventos no cume podem ultrapassar 200 km/h, tornando a escalada ainda mais difícil e perigosa. Dessa forma, o Everest desafia até os mais preparados.

 

4. Primeira ascensão registrada

A primeira escalada bem-sucedida ao cume do Everest ocorreu em 29 de maio de 1953. Na ocasião, os alpinistas Edmund Hillary, da Nova Zelândia, e Tenzing Norgay, do Nepal, marcaram um feito histórico. Portanto, graças a essa conquista, o Everest se consolidou como o maior desafio para alpinistas e inspirou muitas outras expedições ao longo dos anos.

 

5. Formação geológica muito antiga

O Everest não surgiu recentemente. Na verdade, sua formação começou há cerca de 60 milhões de anos, devido ao choque entre as placas tectônicas da Índia e da Eurásia. Esse processo continua até hoje, e o Everest cresce cerca de 4 mm por ano. Dessa maneira, o impacto dessas placas ainda gera o levantamento da montanha, tornando-a uma das estruturas geológicas mais jovens do planeta.

 

6. O cume já foi fundo do mar

Embora pareça incrível, o topo do Everest foi, na verdade, parte de um antigo fundo marinho. De fato, fósseis de organismos marinhos encontrados nas rochas do Everest comprovam que a área esteve submersa no oceano há milhões de anos. Isso reflete como as placas tectônicas transformaram o fundo marinho em uma das maiores montanhas do mundo.

 

7. A Zona da Morte

A partir de 8.000 metros de altitude, os alpinistas entram na chamada “Zona da Morte”. Nessa área, o nível de oxigênio é tão baixo que o corpo começa a sofrer sérios efeitos. Logo, o oxigênio escasso faz com que muitos escaladores precisem de cilindros de oxigênio para sobreviver e continuar a subida. Esses desafios tornam o Everest um local extremamente perigoso para os alpinistas.

 

8. Expedições caras e desafios logísticos

Escalar o Everest exige muito mais do que preparação física. De fato, uma expedição completa pode custar entre US$ 30.000 e US$ 100.000, dependendo de fatores como permissão, guias e equipamentos. Além disso, a logística das expedições torna-se um desafio. Mesmo com o alto custo, centenas de alpinistas tentam chegar ao topo todos os anos, especialmente durante a janela de escalada, em maio.

 

9. O Everest sofre com o lixo nas montanhas

Com o aumento do número de expedições, o Everest tem sofrido com um sério problema ambiental: o lixo. Hoje, ele é conhecido como a lixeira mais alta do mundo. Equipamentos abandonados, como cilindros de oxigênio, tendas e outros resíduos, poluem o ambiente. Por essa razão, recentemente, o Nepal tem implementado medidas para reduzir essa poluição, como exigir que os alpinistas retirem uma certa quantidade de lixo da montanha.

 

10. Recordes impressionantes no Everest

O Everest também é palco de feitos extraordinários. Apa Sherpa detém o recorde de mais ascensões ao cume, com 21 expedições. Contudo, a japonesa Junko Tabei se tornou a primeira mulher a alcançar o topo em 1975. Mais impressionante ainda, o norte-americano Erik Weihenmayer foi o primeiro alpinista cego a chegar ao cume em 2001. Dessa maneira, esses recordes mostram como a determinação humana é imbatível, mesmo diante das dificuldades extremas da montanha.

 

Conclusão

O Monte Everest é mais do que apenas o ponto mais alto da Terra. Ele representa um desafio geológico, climático e humano. Com uma história fascinante, desde sua formação até as conquistas épicas de alpinistas, o Everest continua a ser um símbolo de superação. Assim, enquanto as expedições continuam a acontecer, o Everest permanece como uma montanha que tanto inspira quanto desafia aqueles que tentam conquistá-la.

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